quinta-feira, 7 de outubro de 2010
O bom é ruim.
Você se acha bom no que faz, até perceber que, por aí, pode encontrar milhares de outras pessoas que também são boas no que fazem. Começa a bater aquela sensação meio desesperadora, a concorrência, a dúvida, "talvez eu não seja tão bom assim". E, quer a verdade? Não é mesmo!
Não é, pelo simples fato de que ninguém é. Nem você, nem as tais pessoas.
Quem pensa que é "tão bom assim", estagna. Achar que já atingiu a perfeição é não perceber que pode ir além, é colocar limites para algo que não deveria limitar-se: você. E ser limitado, definitivamente, não é ser "tão bom assim". Concorda?
Concordando ou não, o texto seguirá adiante, porque ele foi escrito antes de você ler e poder opinar. Malvada? Não, rápida. Mas eu perderia uma maratona pra você, considerando meu sedentarismo - e desconsiderando o seu.
Mas não foi de maratona que eu vim falar. Foi de você, não é mesmo? Você, que não é tão bom assim.
Já percebeu como é delicioso ser, ou melhor, não ser desse jeito? Quantos desafios, quanta adrenalina, quanta aprendizagem! É um salto de paraquedas a cada dia. Dá pra sentir o vento forte no corpo - e, muitas vezes, o tombo também. Mas, nesse caso, basta levantar e seguir em frente.
É, também não vim falar de autoajuda, apenas expressar uma opinião - que, por sinal, até me deixaria feliz se ajudasse.
E, falando em opinião, qual a sua sobre o texto acabar agora?
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3 comentários:
NO Paulo Coelho
YES Helena Perdiz
Qualquer coisa com um "NO Paulo Coelho" me agrada, então não vou te xingar. (por aqui)
O bom é inimigo do ótimo.
E sim, a autosuficiência estagna. O que faz os egocêntricos quase pensarem em olhar melhor para o mundinho gelado em que vivem.
Estou adorando a visita.
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